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IKEBANA
Por Fernando Seth
Viver é uma arte que
precisa ser dominada. Como? Esta é uma grande questão e sua resposta está embutida no
próprio sentido da vida. Para tentar respondê-la, podemos recorrer às maravilhosas e
milenares tradições orientais. Elas nos ensinam, entre tantas outras coisas, que em tudo
o que fazemos é vital possuir uma disciplina, um método, equilíbrio, harmonia, postura,
cultivo. A Natureza sabe disso, e é justamente pela observação atenta e inabalável de
seus princípios que o Ikebana pôde nascer no coração dos homens.
Origem
O Ikebana, uma arte milenar, nasceu no Oriente em tempos remotos. Sua essência era
expressar conceitos básicos do budismo. Permite o contato com a energia da terra e do
Cosmo, resultando num maior equilíbrio do ser. Para os japoneses, essa prática oferece o
cultivo de três aspectos vitais da natureza humana: percepção, criatividade e
individualidade. O Ikebana se modernizou através dos tempos desenvolvendo técnicas e
estilos. Atualmente são cerca de três mil estilos no oriente.
O que é?
Ike significa vida e bana significa flor. Uma boa tradução seria
"vivificação da flor" ou "flores vivas", "arranjo floral".
É a arte de compor flores naturais, prolongando o máximo possível a expressão de sua
beleza e harmonia. Pela prática do Ikebana o homem se reaproxima da Natureza, percebendo
toda a sabedoria que o rodeia. O contato constante com galhos, musgos, frutos, pedras e
outros elementos permite incorporar o Bem e o Belo a outras atividades humanas. A flor
pode ser um elemento ativo no desenvolvimento de um ser humano. Nos ensina muito a
respeito da necessidade de despertar nossa sensibilidade em relação ao Belo que permeia
todos os seres. A beleza deve ser cultivada. Sempre.
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